sábado, outubro 23, 2004

Fabrice Alcebíade Maieco - O Gato Escuro

A vida ensina-nos muitas coisas. Uma delas é que a cópia dificilmente sairá com mais qualidade do que a original.

Os adeptos do Sport Lisboa e Benquerença, porém, desde há várias décadas esperam que este "milagre" se torne realidade. Pantera Negra ou Gato Escuro?

Eis que surge, nos meados da década de 90, qual D. Sebastião por entre as brumas, Fabrice Alcebíade Maieco. É um facto, não seria o nome mais recomendável para um craque. Porém, temos vários exemplos de como por vezes esta premissa é deveras enganadora. Neste caso...não foi. Fabrice não revolucionou o futebol lisboeta da forma como os seus dirigentes (famosos pela facilidade em descobrir jovens pérolas) esperavam. Desta forma, as fornalhas que preparavam o metal para construir mais uma estátua ao lado da outra que lá se encontra tiveram de ser postas em espera até ao dia em que o jovem Pepa entrou pelas portas da Luz. Porta grande, como todos se recordam.

Falamos tanto da fotocópia sem qualquer referência ao original, o que é imperdoável por se tratar do grande mito e símbolo da história desse papa-taças que é o União de Tomar. Pronto, como já fizemos referência á referência do jovem aqui referenciado, Fabrice Alcebíade, podemos prosseguir com a dissertação sobre os seus talentos.

Alcebíade acabou por não ter a carreira que todos fomos levados a acreditar que seria possível, ao estilo gingão de um Quinzinho, Gil, Toy, Mantorras ou Toni, todos pontas de lança negros que agarrados ao verde da esperança levariam o Mundo do Esférico até níveis nunca antes sonhados.

Ficou o sonho. E as fornalhas ainda fervem de antecipação. Carlitos, miúdo, isto é para ti.



o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?

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